terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Realidade inigualável
confusa por suas indecisões.
Doces afetos egoístas
Hipócritas sorrisos inventados.

Velha cantiga do adeus,
liberdade do impuro sangue burguês.
Dou uma nota por seus pensamentos
e você me dá a vida pela nota que te dei.

Enganados olhares,
Engraçados gestos,
Clame ou Reclame
eu sorrio a você.

Quer amar? Sofra.
Quer chorar? Esconda.
Mas não me culpe por seus sonhos interrompidos
já que você fez questão de interrompê-los.

Sonhar é difícil porque você quer assim
ao invés de olhar para os lados
(insiste em ignorar a mim)
insiste em vendar os olhos

Não enxergue a sua vida,
pois ela nunca pertenceu a você...
Continue escravo do seu tempo, ele irá te acompanhar na certeza de que nunca valeu a pena.



*Letra composta por mim para a banda "RUN FORREST, RUN!"