segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Indecisões

Começou assim, do nada, veio nascendo, crescendo, correndo, explodindo...
Sentou e admirou o vazio.
Pensou.
Sorriu.
Teria ela condição de entender o que ele sentia?
"Jamais!", Repetiu a si mesmo
Desapontou-se talvez, mas depois deixou de lado a angústia.
Eles não eram iguais e tão pouco queriam ser.
Ela do tipo que olhava, ele do tipo que fazia.
Ela lutava, ele dormia.
Ela amava, ele curtia.
E assim foi todo o tempo.
e assim foi toda a dívida.
Não sabia mais se a queria, a dúvida tornava-se soberana aos seus olhos
Pensou em fugir
"Fugir de você mesmo, idiota?", repetiu a si mesmo com um sorriso vazio na face.
"Perdê-la talvez fosse a solução."
"Ou não", desapontou-se mais uma vez.
Foi quando sentiu a brisa passar
e lembrou dos momentos
dos olhos
dos carinhos
do calor
Lembrou-se das broncas, das farpas e migalhas deixadas em tom de amor
E aprendeu, em apenas um rápido instante,
o que sentia pela simplicidade daquilo que seria o seu "não saber amar".
Levantou-se e sorriu, agora com vontade, ao sol que ali se despedia.
Ele a amava e a certeza que o impunha agora tomava conta do que antes era o seu coração.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Pátria amada, Brasil!"

COVARDE! Olhe a sua volta,
suas atitudes estupram suas mulheres,
desonram os seus homens,
condenam as suas crianças!

Cante a sua pátria o seu amém,
Cante a sua nação o seu desdém,
Empunha as mãos ao peito
enquanto jura a sua vã lealdade as gravatas daqueles que governam a "pederastia" política.

"Verás que um filho teu não foge a luta"
Ah minha querida nação, aceite um conselho ingênuo de um dos seus bastardos paridos,
ou dê de comer aos seus filhos ou a luta que te aguarda trás o vermelho a sua bandeira e ao seu ventre de mãe gentil.