sábado, 20 de março de 2010

Meus.

A saudade do frio da noite é tão impaciente que torna uma leve brisa gelada a melhor sensação do mundo.
Como eu queria me deitar novamente sob a solidão e apreciar a escuridão do céu.
A presença de estrelas me priva do meu vazio, por isso a minha preferência pelo nada.

Não sei se é medo ou é apenas vontade mesmo, mas é tão confuso saber o que se passa
diante dos próprios olhos.
É inesperado ter que esperar alguém, chega a me incomodar tanto que se torna feio pro meu orgulho.

Eu queria viver sozinha... É! Viver sozinha por que morrer, meu querido, todos morreremos só.
Mas viver, -NOSSA, viver- é tão delicado, incomum, intenso e ao mesmo tempo desesperador, incerto e imperfeito.
Sempre odiei coisas que me confudem, eu gosto de ter certeza do que faço, mas isso NUNCA acontece e eu acabo me perdendo, como agora.

É...eu não sei o que fazer, não sei o que esperar e nem o que pensar.
Eu só queria viver sozinha.